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Compradores de terrenos do loteamento Delta Park em Juazeiro amargam prejuízos, segundo jornal

Publicado em 14/06/2014, às 14h24

Na primeira chuva, a força da água derrubou a barreira que impedia a passagem
da água de chuva pelo Riacho Maria Preta. No local, foi construída uma pista
de acesso para os moradores. (Foto: Reprodução / Jornal Ação Popular)
O loteamento Delta Park da empresa Deltaville Empreendimentos Imobiliários, localizado na saída de Juazeiro a 16 quilômetros, está apresentando uma série de irregularidades. Segundo os compradores, foi dado um prazo pelo Governo Municipal de dois anos para que o Delta Park fizesse a infraestrutura do local e até agora nada foi feito, além disso, não existe o documento final confirmando que as pessoas adquiriram o lote.

Diante da situação, eles fazem um apelo para prefeitura de Juazeiro para que possa fazer uma vistoria no loteamento e conferir se o acordo feito entre prefeitura e Delta Park está sendo cumprido. “No ato da compra a empresa Deltaville nos garantiu que os loteamentos seriam entregues com drenagem pluvial, esgotamento sanitário, rede de energia com iluminação pública, áreas verdes e grandes avenidas”, se queixa José Raimundo Pedrosa.

“Sabemos que não foi feito absolutamente nada e isso está nós preocupando bastante, se a empresa não está cumprindo com que determina a lei iremos ficar como?, precisa-se de uma fiscalização”, alerta o comprador, João Feitosa.

Totalizando cerca de sete mil lotes, o Residencial Delta Park Juazeiro foi lançando para classes populares, apresentando lotes com infraestrutura completa.

“Aqui o que se vê é o abandono total. Um verdadeiro descaso, pois não houve estudo técnico sobre os danos ambientais como todos podem ver, a exemplo do Riacho Maria Preta que corta parte da área quando aterraram para transformar em acesso para os moradores. Na primeira chuva, a força da água derrubou a barreira, isso poderia causar o isolamento de toda a área caso alguém estivesse morando. Depois foi feito outro serviço sem estrutura quando colocaram manilhas para a passagem da água, o que provavelmente causará mais problemas”, avalia o ex-prefeito de Juazeiro, Antonio Carlos Chaves.

Ele vai mais além: “Para essa quantidade de lotes que foi vendido, foi constatado que não foi construído pela empresa a lagoa de estabilização, saneamento, nada, provavelmente os dejetos fecais sejam lançados dentro do riacho Maria Preta – que deságua no rio São Francisco – ou então serão lançados em uma das redes pertencente ao município. Agora o pior é se o município venha a arcar com todos esses prejuízos, então isso será caso de polícia mesmo porque o tempo está se passando, a administração Isaac está se acabando em desastres com escândalos um atrás do outro, e o município não pode de maneira alguma arcar com os prejuízos”, alerta. 

A reportagem do jornal Ação Popular tentou contato com um dos proprietários da empresa, Eder Luiz Guadagnin e não conseguiu.

As informações são do jornal Ação Popular, com informações de Farnésio Silva e Waltermário Pimentel.
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