Publicado em 01/06/2014 às 16h37
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Foto ilustrativa: Divulgação |
Macieiras com dois anos de plantadas alcançaram uma média de produção de 40 toneladas por hectare no lote do agricultor André Pavesi, do perímetro Senador Nilo Coelho, em Petrolina. O desempenho é superior ao da média desse cultivo no sul do país, onde o clima mais frio e chuvoso favorece a fruta: lá, são de 12 a 15 toneladas por hectare ao ano, em média.
Pavesi é um dos produtores cujo lote está em área de cultivo experimental de projeto em parceria entre a Embrapa Semiárido e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para desenvolver, no Submédio São Francisco, cultivos alternativos como maçã, pera, caqui, cacau, rambutã.
“Acreditei no projeto e vejo que a região tem potencial produtivo. A maçã já tem seu processo consolidado. O plantio da fruta começa no próximo ano e em 2016 já teremos maçã nordestina do Vale do São Francisco no mercado”, aposta o produtor, um dos palestrantes do seminário Novas Frutíferas para o Semiárido Irrigado, que integrou a programação da 25ª Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri), evento que se encerrou no sábado (31) em Petrolina.
De cinco variedades testadas para o plantio da maçã nos perímetros irrigados da região do Vale do São Francisco, duas serão postas no mercado: eva e princesinha.
O seminário debateu as novas culturas que estão sendo testadas na área irrigada do Vale do São Francisco. Frutas como pera, maçã e caqui estão em processo final de experiência para tornar essas culturas viáveis comercialmente.
As informações são da Codevasf.
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