Publicado em 19/08/2014, às 01h50
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Petros dá seu depoimento durante julgamento sobre o lance com o árbitro Raphael Claus. (Foto: Pedro Ivo Almeida / UOL) |
O Corinthians levou o jogador juazeirense Petros ao Rio de Janeiro para depor e usou até uma fala de Arnaldo Cézar Coelho, comentarista de arbitragem da Rede Globo para tentar defender o atleta, mas não conseguiu evitar um gancho pesado. Por apenas um voto (3 a 2), o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu punir o jogador com seis meses de suspensão pela agressão ao árbitro Raphael Claus, no clássico entre Santos e Corinthians, há pouco mais de uma semana. (Assista ao vídeo clicando aqui)
"Estou me sentindo um criminoso, um assassino, um serial killer", resumiu o jogador, acompanhado dos advogados do Corinthians, na saída do tribunal.
A decisão foi tomada em primeira instância pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD e ainda cabe recurso. O relator do caso, um auditor e o presidente da sessão votaram pelo gancho de seis meses. Dois auditores chegaram a pedir enquadramento no artigo 258 e pena de quatro jogos, mas perderam a disputa. Se não conseguir reverter a decisão no pleno, Petros só poderá voltar a atuar em fevereiro do ano que vem.
Não me pareceu involuntário a atitude do atleta. Fica bem claro que ele desvia a trajetória e vai em direção ao árbitro. Tudo porque estava aborrecido com ele. Não foi um simples empurrão", diz o presidente da primeira comissão disciplinar, Paulo Valed Perry, que decidiu o julgamento quando a votação estava empatada.
O jogador foi parar no tribunal por dois segundos de destempero. Há pouco mais de uma semana, o volante perdeu a cabeça e se chocou contra o árbitro Raphael Claus, que apitava o clássico entre Santos e Corinthians, na Vila Belmiro. O jogador corintiano não foi punido durante a partida, mas a imagem ganhou enorme repercussão e Petros foi acusado de agressão. Até Claus, ao rever o lance, mudou sua opinião inicial e entendeu que o jogador se chocou propositalmente.
O Corinthians e Petros defenderam a teoria de que não houve intenção e que, além disso, não se tratou de uma agressão. A intenção era livrá-lo de uma pena ou desqualificar o artigo no qual o volante foi denunciado. Se isso acontecesse, a pena poderia ao menos diminuir.
As informações são do UOL.
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