Publicado em 04/09/2014, às 18h37
![]() |
Foto: Divulgação |
A agressividade que recheia o discurso dos políticos do DEM e do PT na campanha eleitoral baiana e que aumentou nos últimos dias, com trocas de ofensas de lado a lado, mereceu críticas da candidata a governadora Lídice da Mata, do PSB. “O que está hoje nos jornais é mais uma demonstração do quanto eles estão fora da agenda que interessa ao povo baiano", disse, em entrevista à Rádio Tudo FM, nesta quinta-feira (04).
"Ninguém aguenta mais essa picuinha, esse debate sem sentido, sem produtividade, sem discutir o modelo de gestão que a Bahia precisa. Parece que eles não entenderam nada”, afirmou Lídice, referindo-se às mensagens pedindo mudança que vêm das ruas desde junho do ano passado.
Na análise de Lídice, o crescimento de Marina Silva, candidata à Presidência da República pelo PSB, está atrelado à representação da “esperança que novos comportamentos apareçam na política”.
Neste sentido, ela destacou que a visibilidade que a proposta da “nova política” ganhou com a projeção de Marina deve alavancar sua candidatura na Bahia. “É isso que representamos na Bahia, a possibilidade de acabar com essa polarização que se esgotou, que não está na pauta de nosso povo”, completou.
A candidata socialista destacou que a troca de ofensas entre os políticos do DEM e do PT que ganhou o noticiário nos últimos dias, é só “mais um capítulo” do nível da disputa que também é travada na propaganda eleitoral. “Eles transformaram isso em tema de televisão e ficam, diariamente, no ‘porque não sei quem mentiu, porque não sei quem tá mentindo’. Isso é um absurdo. Não dá para achar que vai ganhar eleição discutindo quem construiu ou não construiu um hospital”, completou.
Marina na Bahia - Lídice avaliou que a vinda de Marina Silva à Bahia neste sábado, para eventos de campanha em Brumado e Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, tem maior capacidade de ajudar a sua candidatura do que o comício com a presença de Lula na quarta-feira, em Salvador, em favor da candidatura do PT.
“Lula não é candidato, quem disputa a eleição é Dilma e Marina. E o movimento que há no Brasil neste momento é de mudança. O PT tem que refletir sobre que erros cometeu para levar o povo a ter desejo de mudança”, analisou.
A candidata disse ainda que, na viagem que fez quarta-feira a Ipirá e Feira de Santana, sentiu de perto a receptividade à sua candidatura e à de Marina Silva. “Foi impressionante a adesão das pessoas, as mais simples e as de maior renda, ao nome de Marina. Manifestações espontâneas. Não entrei em uma loja que não tivesse um eleitor de Marina. Não sei se isso nos colocará imediatamente em primeiro lugar, mas com certeza vai impactar até o dia 5 de outubro”, previu.
As informações são da assessoria da candidata.
0 comentários:
Postar um comentário