Publicado em 27/09/2014, às 22h50
![]() |
Foto: Reprodução |
Aécio disse também que seu programa de governo, que deve ser divulgado na próxima segunda-feira (29), tratará da questão do saneamento. “Quero reafirmar meu compromisso de desonerar as empresas de saneamento de PIS/Confins. É essencial que isso ocorra para que elas possam ter mais recursos para investir em uma das maiores carências sobretudo da população de mais baixa renda que é o saneamento básico. Seriam R$ 2 bilhões a mais em investimentos. Hoje, mais de 50% da população brasileira não têm saneamento adequado nas suas casas”, falou o candidato.
Ele falou que pretende diminuir pela metade o número de ministérios (atualmente são 39), citando que excluiria o Ministério da Pesca e criaria o Grande Ministério da Infraestrutura e o Superministério da Agricultura, e que pretende também profissionalizar a gestão pública, estabelecer metas de desempenho e combater a corrupção. “No meu governo, independentemente de partidos políticos, se alguém for pego cometendo qualquer irregularidade, não será tratado como herói nacional. Será tratado com o rigor da lei”.
O candidato à Presidência concedeu hoje uma entrevista a jornais da região de Osasco (SP) na sede da Associação dos Jornais do Interior do Estado de São Paulo, acompanhado pelo candidato à reeleição ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin e do ex-jogador Ronaldo Fenômeno. Durante a entrevista, ele respondeu questões sobre o fundo de participação de municípios, diploma para jornalistas, Petrobras, mobilidade urbana, reforma política e até sobre sua mãe. Mais tarde, ele participa de uma caminhada também em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e segue para Minas Gerais, onde se encontra com cafeicultores em Varginha.
Questionado por jornalistas, ele também comentou sobre denúncia da revista Veja desta semana, segundo a qual o ex-ministro Antonio Palocci teria pedido ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa R$ 2 milhões para a campanha da presidenta Dilma Rousseff em 2010. Na época, Palocci coordenou a campanha. “A denúncia é extremamente grave e é mais uma. É assustador o que está acontecendo no Brasil. A cada semana uma nova denúncia de corrupção. É claro que precisam ser comprovadas. Mas quem diz isso não é a oposição, mas o diretor da empresa em delação premiada”, disse.
As informações são da Agência Brasil.
0 comentários:
Postar um comentário