Publicado em 18/10/2014, às 02h57
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Aécio Neves e Marina Silva apareceram pela primeira juntos em São Paulo (Foto: Nelson Almeida/AFP) |
A ex-senadora Marina Silva (PSB), terceira colocada no primeiro turno da eleição presidencial, se encontrou com o candidato Aécio Neves (PSDB) nesta sexta-feira (17), em São Paulo, pela primeira vez depois de ter anunciado apoio à candidatura do tucano no segundo turno.
Marina foi à reunião sem o tradicional coque no cabelo, que marcou o visual da candidata durante a campanha. "Estive gripada esses dias e vocês sabem que uma pessoa gripada não pode prender o cabelo molhado. Por isso fiz assim", disse Marina. "Está muito bonita", sentenciou Aécio.
Durante o encontro, foram gravadas imagens para a propaganda eleitoral e discutidas ações a serem adotadas na reta final da campanha.
Após o encontro com Aécio, em um pronunciamento, Marina comparou o candidato tucano ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em razão de, em 2002, o petista ter defendido alternância de poder, assim como faz o tucano nas eleições deste ano.
"Há 12 anos, o candidato Lula disse que queria alternância de poder, que queria mudança e daria garantia da manutenção do real. Doze anos depois, você [Aécio] faz o mesmo gesto, diz que vai recuperar o que se perdeu com esse governo, que é a estabilidade econômica, que vai institucionalizar em lei as políticas como o Bolsa Família. Isso é um passo significativo", disse.
Em entrevista, Aécio agradeceu o apoio do PSB, da Rede Sustentabilidade e de outras forças políticas e sociais. Ao falar sobre o significado da presença da ex-senadora em sua campanha, o tucano voltou a afirmar que há um movimento em favor de um país democrático, socialmente justo e preocupado com a sustentabilidade.
Ele disse também que a aliança com Marina é baseada em três aspectos centrais: “o respeito à democracia, consolidação e institucionalização das políticas sociais e desenvolvimento sustentável.”
Questionado, Aécio disse que não discutiu no encontro desta sexta sobre a participação de Marina na campanha. Na avaliação do candidato, a forma como ela participou nos últimos dias "é a mais correta". Indagado se Marina fará parte de seu governo, caso eleito, o presidenciável afirmou não estar pensando no assunto.
As informações são do G1.
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