Publicado em 09/11/2014, às 01h02
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| Edivania Florinda tinha 32 anos. (Foto: Rodrigo Carvalho / JC Imagem) |
A candidata Edivania Florinda de Assis, de 32 anos, que morreu em local de prova do Enem em Olinda, na tarde deste sábado (08), sonhava em ser nutricionista. Em entrevista ao Jornal do Commercio, o irmão da mulher Abias Domingos Gomes, de 42 anos, disse que ela tinha dois filhos - um de 11 anos e um de 4 - e era uma pessoa saudável, que se cuidava bem.
Segundo ele, Edivania trabalhava em uma padaria popular no bairro de Águas Compridas, Olinda, com o marido. A mulher já cursava Nutrição em uma instituição privada, mas iria realizar o exame na tentativa de conseguir uma vaga na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ou uma bolsa no Prouni, devido ao alto custo do curso.
Edvânia passou mal e morreu minutos antes do início do exame, pouco depois do meio-dia. Ela faria a avaliação na unidade 2 do Colégio Santa Emília, em Jardim Atlântico. Informação inicial repassada pela equipe do Samu era de que a mulher havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC). No Instituto de Medicina Legal (IML), foi confirmado como causa da morte infarto.
Antes de chegar ao local de prova, Edivania estava em um ônibus junto com o sobrinho, Eliézer Silva, 19 anos. Com o trânsito congestionado e o ônibus cheio, eles e outros candidatos desceram a cerca de 300 metros da esquina do prédio onde foi aplicada a prova, correndo. Chegaram a pegar uma rápida carona com um motorista que passava pelo local para ficarem mais próximos e, descendo do carro, correram novamente. Eram 11h50. Eliézer conseguiu se adiantar e entrou na escola antes da tia, seguindo para o banheiro.
As informações são do Jornal do Commercio.
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