Publicado em 02/12/2014, às 18h55
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Getúlio Alípio Xavier conquistou o 1º lugar na categoria Monografia de Graduação. (Foto: Arquivo Pessoal) |
Dois egressos do curso de Bacharelado em Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) receberão, na próxima terça-feira (2), o Prêmio Luiz Castro de Faria, concedido pelo Conselho Nacional de Arqueologia (CNA), ligado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Getúlio Alípio Xavier de Jesus Santos conquistou o 1º lugar na categoria Monografia de Graduação e Andreia de Sousa Ribeiro ficou com a 1ª posição na categoria Tese de Dissertação, com o trabalho “Entre a Teoria e a Prática: uma discussão sobre a Arqueologia Pública através do caso Parque Nacional da Serra da Capivara/PI”, realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A cerimônia de entrega da premiação será realizada na sede do Iphan, em Brasília (DF).
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Getúlio, intitulado “A Função das Edificações Religiosas no Processo de Colonização da Capitania de Pernambuco de 1535-1654: um estudo arqueológico da Ermida de São Gonçalo do Paiva (Cabo de Santo Agostinho – PE)”, foi orientado pelo professor Guilherme de Souza Medeiros. A monografia faz um estudo acerca da importância do monumento religioso na ocupação do litoral pernambucano, conforme explica o professor Guilherme.
Para Getúlio, que atualmente é estudante de mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural, na Superintendência do Iphan no Ceará, o reconhecimento nacional da sua pesquisa é fruto de uma formação superior pública e de qualidade. O estudante ficou muito feliz com sua colocação no concurso e espera que a premiação sirva de incentivo para outros estudos na área. “A minha maior expectativa é ter a pesquisa publicada. E espero que sirva de estímulo para novas pesquisas no campo da Arqueologia Histórica”, diz.
De acordo com a coordenadora do Colegiado de Arqueologia e Preservação Patrimonial, Janaina Santos, as premiações revelam a boa qualidade do curso da Univasf. “Nossa produção científica está de acordo com as ações de políticas públicas de preservação patrimonial, promovidas pelo Governo Federal através do Iphan”, afirma a professora. As atividades do bacharelado da Univasf foram iniciadas em 2004 e 70 estudantes já foram formados pelo curso. Atualmente, cerca de 130 estudantes cursam a graduação.
As informações são da assessoria da Univasf.
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