Publicado em 08/07/2014, às 16h53
Lançado no dia 8 de julho de 2013 por meio da Medida Provisória nº 621, o Programa Mais Médicos completa um ano nesta terça-feira (08). A ideia era ampliar o atendimento a usuários do Sistema Único de Saúde por meio do aumento do número de profissionais. Polêmico, o programa coleciona elogios por parte do governo e críticas, sobretudo, por parte de entidades médicas.
Os números do ministério indicam que o programa contratou 14,4 mil profissionais (11,4 mil deles cubanos) distribuídos em 3,7 mil municípios e em 34 distritos indígenas. Cerca de 75% dos médicos estão em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, a periferia de grandes centros e regiões com população quilombola.
Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Eider Pinto, o programa aumentou em 35% o número geral de consultas na atenção básica – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 ante 4.428.112 em janeiro de 2013. O atendimento a pessoas com diabetes aumentou 45%, passando de 587.535 em janeiro de 2013 para 849.751 em janeiro de 2014. No mesmo período, os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram 5% e as consultas de pré-natal, 11%. O encaminhamento de pacientes para hospitais diminuiu 20%, passando de 20.170 para 15.969.
Sobre o que precisa avançar, o secretário destacou a necessidade de provocar os gestores estaduais e municipais a definir regras que qualifiquem o atendimento na saúde pública. “Não basta ter o médico e deixá-lo de lado. Essa é a oportunidade para qualificar a atenção básica, reduzir o tempo de espera e alcançar melhorias na saúde”, explicou. Eider lembrou que o programa prevê a criação de 11,5 mil vagas de graduação em medicina e de 12,4 mil vagas de residência médica.
As informações são da Agência Brasil.
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