Publicado em 21/11/2014, às 00h45
Da Redação, com assessoria
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O presidente reafirmou a falta de insumos e escalas incompletas.
(Foto: Divulgação)
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O procurador do Ministério Público Federal (MPF) de Petrolina, Leonardo Martinelli e o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Sílvio Rodrigues, se reuniram, na manhã desta quinta-feira (20), na sede do MPF para discutir uma ação conjunta dos órgãos no Hospital Universitário de Petrolina. Foi acordado que o Conselho vai elaborar um documento com os critérios mínimos para o funcionamento da unidade, com a escala mínima de plantão e aporte de insumos e medicamentos. O MPF também sugeriu a elaboração de um Termo de Ajuste e Conduta (TAC).
A partir dos relatórios de fiscalização e dos dados do Conselho, o Ministério Público desenvolverá um TAC para ser cumprido pela gestão do Hospital e da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). Com o documento o órgão fará cobranças periódicas. O procurador informou ainda que devido a grande quantidade de denúncias da população, já acionou o diretor técnico do Hospital.
Ainda na reunião, o presidente explicou que, segundo os últimos três relatórios produzidos pelo Cremepe, a unidade teve uma piora progressiva inviabilizando o funcionamento adequado do HU. “Precisamos garantir a saúde de qualidade para a população com o trabalho digno, ético do profissional médico. Essa medida é preventiva por conta do período de festas de final de ano. Não queremos que a população fique desassistida", indicou Rodrigues.
Plenária Extraordinária
A interdição ética do Hospital Universitário ainda não foi descartada. Os conselheiros irão se reunir em plenária extraordinária na próxima segunda-feira (24) na sede do Cremepe, no Recife. Os 42 conselheiros se reunirão para discutir sobre a interdição ou não da unidade e o TAC.
O péssimo estado do HU
Na semana passada, houve uma vistoria na unidade feita por representantes do Cremepe, onde ficou constatado que o HU não está em condições de funcionamento, visto que está faltando até medicamentos essenciais para o atendimento de urgência. Na ocasião, o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues, disse que o hospital não foi interditado ainda "porque é o único que faz este tipo de atendimento [de urgências e traumas] na região."
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