Publicado em 19/11/2014, às 15h43
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Foto: Divulgação |
O livro “Moscas Civilizadas em Gaiolas Modernas” é um conjunto de doze contos dos mais diversos assuntos, mas todos tratando da angústia do homem. Ou como o próprio título diz: as gaiolas modernas das moscas civilizadas. Narrativa curta e rápida, que mistura prosa com poesias. A maioria deles ambientados em Juazeiro ou cidades próximas. Introspectivos, às vezes, irreais, mas todos frutos da inquietação de João Victtor Gomes Varjão. O autor, nascido e criado em Juazeiro, Bahia, tem dezoito anos e estuda Ciências Sociais na Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Nas palavras da professora-mestra Claudete M. G. de Lima para o prefácio do livro: “O real confunde-se com o imaginário, inesperado. É uma leitura que nos desvia do racional e nos situa na angústia dos nossos medos em assumir e fugir das gaiolas que, paulatinamente, construímos ao longo das nossas existências e gradativamente, quando percebemos, tentamos fugir, embora para muitos não haja mais tempo, pois isso só ocorre a partir do momento que nos conscientizamos da nossa composição no mundo!”
O livro nada mais é do que fotografias de momentos, quase sempre, cotidianos e corriqueiros. Uns, mais constantes, outros, nem tanto; uns biográficos, outros, nem tanto. A obra tenta captar os conflitos diários de uma “modernidade civilizada”, a qual, cultua-se os indivíduos, a liberdade de pensamento, de amor, de vida. Mas que, no fundo, está cada vez mais presa em gaiolas modernas. Presa em conflitos internos e externos – suas próprias gaiolas modernas.
O livro é uma visão do autor sobre ele mesmo; sobre a sua vida em uma sociedade-maluca-pós-moderna-capitalista. Sobre pessoas próximas a ele. Momentos, angústias, medos, confissões, culpa. Moscas Civilizadas em Gaiolas Modernas é um pedaço de João Victtor em palavras. O lançamento do livro vai ocorrer dia 20 de dezembro, às 18h, no Centro de Cultura João Gilberto pela editora Multifoco. A capa, idealizada pelo autor e pintada pelo artista, professor, ator e amigo, Paulo Henrique Reis de Melo, sintetiza o que João Victtor tenta passar nesse livro.
As informações são da assessoria.
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