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Governo descarta falta de remédio para tratamento de doença falciforme

Publicado em 03/11/2014, às 13h13

O governo brasileiro garantiu, em nota, que não haverá desabastecimento do medicamento hidroxiureia, utilizado para o tratamento de pacientes com doença falciforme. O laboratório, responsável pela fabricação do remédio, liberou um comunicado aos hemocentros do país alertando para a interrupção temporária da produção devido à falta do princípio ativo.

A hidroxiureia é usada no Brasil para o tratamento de doença falciforme desde 2002. O medicamento reduz e até elimina as crises de dor e infecções, frequentes na vida das pessoas que tem a doença. Por ano, o Ministério da Saúde subsidia 3,5 milhões de comprimidos do medicamento usado por 15 mil pessoas no país.

A anemia falciforme é uma doença hereditária que provoca uma alteração genética na hemoglobina, proteína que dá a coloração avermelhada ao sangue e ajuda no transporte do oxigênio pelo sistema circulatório. A deformação que provoca nas hemácias – glóbulos vermelhos do sangue – dificultam a circulação do sangue e provocam intensas crises de dor, que, segundo os médicos, pode resultar na internação do paciente e causar infartos ou lesões de órgãos.

O remédio também pode ser usado para o tratamento de leucemia, melanoma e câncer de colo uterino. De acordo com o comunicado do laboratório, a produção do medicamento está comprometida por falta do princípio ativo e só será retomada a partir do próximo ano, o que significa mais tempo para que o remédio volte a ser comercializado. O levantamento feito pelo governo mostrou que os hemocentros estão com estoques no limite. No Hemorio, a quantidade de medicamento disponível só atende à demanda até o final de novembro.

Hoje, 40 mil pessoas estão em tratamento nos hemocentros. Este ano, 130 brasileiros morreram em função da doença falciforme que atinge principalmente a população negra (95% dos doentes).

As informações são da Agência Brasil.

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