Publicado em 10/11/2014, às 23h30 e atualizado em 11/11/2014, às 00h31
por José de Oliveira, da Revista do Vale
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| Repasses do governo não estariam sendo suficientes para manter a unidade. (Foto: Divulgação) |
O Hospital Regional de Juazeiro paralisou alguns serviços, segundo a diretoria da unidade, para reduzir gastos de funcionamento de modo compatibilizá-lo com o valor repassado mensalmente pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Conforme a direção do HRJ, a verba repassada pela Sesab não estaria sendo suficiente para manter o hospital, que é gerido pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP).
O HRJ está fazendo atendimentos de urgência/ emergência "exclusivamente de forma regulada e para pacientes com o respectivo perfil (vermelho/amarelo), de acordo com o Ministério da Saúde (MS)", informou a nota enviada pelo hospital. Foram suspensos novos tratamentos na oncologia, mantendo-se, entretanto, em prosseguimento os tratamentos já iniciados. A unidade também suspendeu a realização de cirurgias eletivas e exames laboratoriais para pacientes externos, além de paralisar os serviços ambulatoriais.
Ainda de acordo com a nota, essa ação é temporária e foi a maneira encontrada pela unidade para garantir a eficácia de outros serviços, já que “sem a adoção de tais providências emergenciais, infelizmente, outros serviços do Hospital precisariam ser paralisados nas próximas semanas”.
Já a Sesab informou, também através de nota, que o contrato firmado com o IMIP tem validade até julho de 2015 e que por isso a secretaria vai exigir que o IMIP cumpra o que está previsto nas cláusulas do documento e ofereça todos os serviços de saúde que foram suspensos.
Secretários de Saúde de Juazeiro e região se movimentam para mudar situação
Visando alternativas para que o cidadão não seja afetado pela falta de atendimento, o secretário de Saúde de Juazeiro, Cássio Garcia, esteve em reunião com secretários municipais da região para buscar apoio para o enfrentamento da situação do HRJ. Um documento foi elaborado e enviado ao Secretário de Saúde do Estado, Washington Couto, para que o governo estabeleça medidas cabíveis que possibilitem a volta da normalidade das atividades da unidade hospitalar, pois a suspensão desses serviços não prejudicará somente o povo de Juazeiro, e sim milhares de pessoas da região Norte que dependem dos serviços oferecidos pela unidade.
“Juazeiro foi surpreendido com a informação do Plano Emergencial que afetará os atendimentos tanto aqui como na região. Este equipamento é de fundamental importância para a manutenção das ações da saúde no município e região. O anúncio dessas medidas reduzirá o acesso da população aos serviços, podendo colocar em risco a saúde da população”, disse Cássio Garcia.
Agora é esperar pelos próximos capítulos dessa "novela". Infelizmente, quem sofre com tudo isso, mais uma vez, é o cidadão, pois essa infeliz história já se repetiu outras vezes –– e pelo mesmo motivo.
Secretários de Saúde de Juazeiro e região se movimentam para mudar situação
Visando alternativas para que o cidadão não seja afetado pela falta de atendimento, o secretário de Saúde de Juazeiro, Cássio Garcia, esteve em reunião com secretários municipais da região para buscar apoio para o enfrentamento da situação do HRJ. Um documento foi elaborado e enviado ao Secretário de Saúde do Estado, Washington Couto, para que o governo estabeleça medidas cabíveis que possibilitem a volta da normalidade das atividades da unidade hospitalar, pois a suspensão desses serviços não prejudicará somente o povo de Juazeiro, e sim milhares de pessoas da região Norte que dependem dos serviços oferecidos pela unidade.
“Juazeiro foi surpreendido com a informação do Plano Emergencial que afetará os atendimentos tanto aqui como na região. Este equipamento é de fundamental importância para a manutenção das ações da saúde no município e região. O anúncio dessas medidas reduzirá o acesso da população aos serviços, podendo colocar em risco a saúde da população”, disse Cássio Garcia.
Agora é esperar pelos próximos capítulos dessa "novela". Infelizmente, quem sofre com tudo isso, mais uma vez, é o cidadão, pois essa infeliz história já se repetiu outras vezes –– e pelo mesmo motivo.
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