Publicado em 12/11/2014, às 13h40
Da Redação, com Agência Brasil
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Foto ilustrativa: Reprodução |
A universalização da banda larga, promessa de campanha da presidenta Dilma Rousseff para o próximo mandato, custará R$ 50 bilhões. Como não pretende cobrir todo esse gasto sozinho, o governo buscará parcerias com a iniciativa privada, informou nesta quarta-feira (12) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante durante encontro sobre políticas públicas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), em Brasília. Atualmente, 47% dos municípios já têm fibra ótica.
“Universalizar a internet em quatro anos é [meta] factível e realizável. Mas é importante frisar que universalizar não significa que 100% das pessoas estarão conectadas porque nem a tevê aberta faz isso. Imagino que já se pode começar a falar em universalização quando esse percentual de acesso estiver na faixa dos 90%”, disse o ministro.
Dos R$ 50 bilhões a serem investidos, R$ 10 bilhões serão destinados a levar a rede de fibras óticas às cidades. “Para a fibra ótica chegar aos 45% de domicílios restantes, serão necessários mais R$ 40 bilhões”, acrescentou Paulo Bernardo. Este valor pode cair, caso a tecnologia adotada seja outra, que não fibra ótica (rádio ou satélite, por exemplo). “Não pensamos pagar isso sozinhos, mas sim via parcerias. Para isso, faremos leilões. Vencerá a empresa que pedir menos subsídios”, acrescentou. Segundo ele, esses leilões devem ocorrer em meados de 2015.
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