Publicado em 01/12/2014, às 08h15
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Foto: Reprodução |
A tradicional Vaquejada, festa típica do Nordeste Brasileiro, agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Bahia. Na última sexta-feira (28), o governador Jaques Wagner sancionou a lei, proposta pelo deputado estadual Adolfo Viana (PSDB), que torna a festa Patrimônio Cultural.
“A vaquejada é uma festa cultural de todo o Nordeste brasileiro. Fiquei muito feliz com a sanção da lei porque entendo que é mais do que justo reconhecer esse grande evento nordestino. Tenho recebido mensagens de vários estados comemorando, e muita gente também pedindo para que eu encaminhe o projeto para que outras assembleias passem a aprovar”, disse Viana.
Festa secular, a Vaquejada é classificada como uma atividade recreativo-competitiva em que dois vaqueiros devem emparelhar o boi até uma marca e derrubá-lo. A prática acontece desde os anos 60 quando começou a ser disputada as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros. A partir dos anos 80, houve mudanças nas regras e a Vaquejada passou a ser de dez metros, exigindo mais técnica do que força.
A distribuição de prêmios para os competidores, a competitividade e o caráter festivo da atividade passou a atrair o público e hoje é um dos principais eventos do interior da Bahia, sobretudo em Serrinha. O tom de negócio também passou a vigorar nas Vaquejadas, pois hoje os organizadores cobram ingressos e o público lota as fazendas, arenas e parques de exposições, onde acontece o evento.
Projetos referentes à Vaquejada não tramitam somente na Assembleia Legislativa. O assunto também está em pauta na Câmara dos Deputados, em Brasília. O deputado federal Paulo Magalhães (PSD) propôs uma lei que torna a Vaquejada como modalidade esportiva. O projeto está tramitando na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e tem o objetivo de regulamentar o evento, garantindo a segurança dos animais, dos atletas e do público.
“As cidades onde são promovidas as vaquejadas transformam-se em destinos turísticos pela importância do evento, gerando emprego e renda, além de movimentar o comércio e hotelaria local. Precisamos profissionalizar!”, explicou o deputado federal.
As informações são do jornal Tribuna da Bahia.
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